Magistrado de Joinville garantiu
prisão domicilar à apenada doente que estava algemada em cama de hospital
Por A Notícia
Mais do que assinalar
decisões conforme determina a letra fria da lei, a caneta nas mãos de um juiz pode reescrever
histórias e dar cores mais humanas ao preto e branco dos papéis. Uma única
assinatura tem o poder de mudar uma vida. Ou vidas.
Foi assim, numa decisão judicial como
pano de fundo, que os caminhos de um juiz criminal e de um menino de 11 anos se
cruzaram no início do ano em Joinville.
O magistrado era João
Marcos Buch, a quem cabe zelar pela execução das penas dos
condenados na cidade.
E o garotinho, que entrava no gabinete do juiz de mãos dadas com a avó, ainda não sabia qual seria o destino da mãe: uma presidiária, doente e algemada numa cama de hospital, mesmo com meio corpo paralisado por uma lesão cerebral. O que avó e neto queriam era uma despedida mais digna para a mãe do menino.
— Inspecionei o hospital, mandei tirar as algemas e concedi prisão domiciliar, para que na alta ela fosse morrer em casa e não no presídio. E morreu em casa — conta Buch.
E o garotinho, que entrava no gabinete do juiz de mãos dadas com a avó, ainda não sabia qual seria o destino da mãe: uma presidiária, doente e algemada numa cama de hospital, mesmo com meio corpo paralisado por uma lesão cerebral. O que avó e neto queriam era uma despedida mais digna para a mãe do menino.
— Inspecionei o hospital, mandei tirar as algemas e concedi prisão domiciliar, para que na alta ela fosse morrer em casa e não no presídio. E morreu em casa — conta Buch.
O
Direito Revisto – Abr/15
Publicado
originalmente em: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2015/04/veja-como-um-menino-agradeceu-ao-juiz-que-deixou-a-mae-uma-presa-em-estado-terminal-passar-os-ultimos-dias-em-casa-4739772.html
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