sábado, 1 de junho de 2013

A 2ª Fase da OAB: Dicas para quem passou e quem não passou


Por Prof. Rogério Neiva
 
Em primeiro lugar, para os aprovados na Primeira Fase do Exame da OAB, meus parabéns! Neste post irei abordar algumas dicas importantes para a preparação. Mas para os que não passaram, o recado é: não desanimem! Compreendam alguns aspectos fundamentais, abaixo abordados.

Para os que não vão fazer a 2ª. Fase:

1.    A reprovação é natural e faz parte da trajetória de qualquer candidato de êxito. Não passar de primeira faz parte das regras do jogo! Se isto ocorreu com você, saiba que esta é a lógica, sendo que o fundamental são as atitudes para viabilizar a aprovação. O Exame da OAB tem todo ano e três vezes ao ano.

2.    Tente entender como foi seu processo de preparação, se é que houve uma preparação planejada, sistematizada e organizada. Você esgotou o estudo do conteúdo programático previsto no edital? Se não, já há uma explicação para o resultado. Se esgotou, é preciso refletir como foi a eficiência deste processo de estudo.

3.    Monte um planejamento, a partir de agora, da preparação para o próximo exame. Você tem no mínimo três meses para se preparar. Comece agora!

4.  O livro “Concursos Públicos e Exames Oficiais: Preparação Estratégica, Eficiente e Racional”, publicado pela Editora Atlas e de minha autoria, pode lhe ser bastante útil. Conta com 106 páginas e pode ser lido sem demandar muito tempo.

5.    Boa preparação!

Para os que vão fazer a segunda fase:

Compreendam, primeiramente, que esta prova tem uma lógica peculiar e bem diferente da primeira fase. Metade da pontuação atribuída à prova corresponde à peça prático-profissional, ao passo que a outra metade envolve as questões dissertativas.

Portanto, como se preparar para a peça prático profissional? Algumas orientações fundamentais:

1. Identifique as possíveis peças da sua área de concentração (Penal, Trabalhista, Tributário, Civil, Empresarial);

2.    Verifique a estrutura e os requisitos formais de cada uma destas peças;

3.    Conforme o número de peças, separe canetas marca-texto e post-it de cores diferentes;

4.    Marque no código ou legislação específica os dispositivos que correspondem aos requisitos de cada peça, colocando o post-it na página do dispositivo e sublinhando com a caneta marca texto o mesmo dispositivo. Esta atitude é para que se lembre dos dispositivos durante os exercícios, bem como no momento da prova. Exemplo: petição inicial, marcar o art. 282 (requisitos) e 39, I (endereço do advogado) do CPC; contestação, marcar o art. 301 (preliminares) e art. 219 (prescrição) do CPC.

5.   Estando ciente da estrutura da peça, bem como com os dispositivos marcados, faça exercícios.

6.  É fundamental exercitar a elaboração de peças. Tenha o cuidado para mensurar o tempo de elaboração das peças, estando com o relógio marcando o tempo, do início ao fim. Isto é fundamental, de modo que você comece a dimensionar o tempo, verificando, por exemplo, em quanto tempo faz uma preliminar de contestação, uma peça de interposição de um recurso, um pedido de uma petição inicial…Esta noção temporal será muito importante na hora da prova!

7.    Se imponha como meta fazer ao menos três exercícios de cada tipo de peça até o dia da prova. Você precisa mecanizar a elaboração da peça, para que este procedimento esteja o mais automatizado possível no momento da prova.

8.    Portanto, faça exercícios!

O Direito Revisto – Jun/13
Publicado originalmente em: Prof. Rogerio Neiva

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