Não basta "só" estudar: teste toxicológico e investigação para provar que candidato tem "ficha limpa" trazem rigor à peneira do serviço público
Depois de estudar por vários
meses e, finalmente, conseguir passar nas provas objetivas, chega a hora de ser
submetido às demais etapas da seleção para entrar no serviço público. E quando
tudo parece caminhar para a tão sonhada posse, vem a decepção: uma tatuagem
muito grande, o uso de drogas e até o nome sujo por causa de dívidas podem
levar à eliminação do candidato.
Especialista em concursos, Sylvio Motta
ressalta que dependendo do edital, um laudo indicando o uso de drogas pode
eliminar um candidato.
A procura por esse tipo de
avaliação aumentou no Marcos Daniel Laboratório. O exame toxicológico, chamado
de “teste de drogas”, pode indicar se uma pessoa usou droga há três, meses. O
laboratório adota a metodologia de análise de queratina, ou seja, nos cabelos
ou pelos para comprovar o consumo de entorpecentes, denominado RIAH.
O exame toxicológico é utilizado em concursos como da Polícia Militar, Polícia Federal e agente da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), além de empresas com atividades sensíveis, tal como transportes e petroquímica.
O exame toxicológico é utilizado em concursos como da Polícia Militar, Polícia Federal e agente da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), além de empresas com atividades sensíveis, tal como transportes e petroquímica.
O teste por meio do cabelo
difere-se dos exames toxicológicos tradicionais (baseados em fluidos corporais
tal como urina, sangue ou suor), pela janela de detecção (período no qual o
consumo da droga pode ser identificado após sua ingestão) muito maior (90 ou
mais dias contra dois ou três dias dos exames de urina ou sangue), pela
facilidade de coleta, transporte e armazenamento e pela possibilidade de se
avaliar o histórico do consumo das drogas.
O objetivo é detectar as drogas e a avaliação do grau de consumo em uma escala que vai de levíssimo a pesadíssimo. Com ele, é possível apontar o uso de 14 drogas, entre elas, maconha, cocaína, ecstasy, anfetaminas e heroína.
“As substâncias são rastreadas pela fórmula. É possível saber até qual a quantidade que a pessoa usou”, disse Marcos Daniel de Deus Santos, proprietário do laboratório.
O objetivo é detectar as drogas e a avaliação do grau de consumo em uma escala que vai de levíssimo a pesadíssimo. Com ele, é possível apontar o uso de 14 drogas, entre elas, maconha, cocaína, ecstasy, anfetaminas e heroína.
“As substâncias são rastreadas pela fórmula. É possível saber até qual a quantidade que a pessoa usou”, disse Marcos Daniel de Deus Santos, proprietário do laboratório.
O
Direito Revisto – Ago/13
Publicado
originalmente em: A Gazeta
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