Confira se você pode ter passaporte italiano, alemão ou
francês, entre outros
Por Kamilla Dourado - R7- Brasília
Por
motivos pessoais ou profissionais, muitos brasileiros buscam se naturalizar
estrangeiros. A regra varia de país para pais e, em boa parte dos casos, para
ser considerado cidadão estrangeiro é preciso abrir mão da própria
nacionalidade (veja mais na arte
abaixo).
O
cidadão do Brasil só mantém a sua condição em casos específicos: se a aquisição
dessa outra nacionalidade for por consanguinidade — ou seja, por ascendência
(parentesco com pais ou avós) ou por imposição do governo, para exercício dos
direitos civis ou como condição para permanecer naquele território.
O
Ministério de Relações Exteriores não tem qualquer estimativa sobre quantos
brasileiros buscam a naturalidade em outros países. Segundo o Itamaraty, o ato
de se naturalizar é voluntário, o que dispensa o cidadão brasileiro de informar
ao Estado a aquisição de outra nacionalidade.
Em
alguns países, como Itália e Alemanha, a obtenção de cidadania depende da
existência de laços de sangue — se sua família tiver vindo de um desses países,
você tem direito a dupla cidadania, mas deve passar por um longo processo. Para
alguns outros locais, é necessária a permanência no país onde se quer ser
naturalizado por alguns anos antes de dar início ao processo.
O Direito Revisto – Mar/14
Publicado originalmente em: R7 Notícias
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