Perito da Polícia Científica do Paraná catalogou
mil tatuagens de presos.
Desenho está ligado ao delito cometido e estabelece hierarquia do crime.
Desenho está ligado ao delito cometido e estabelece hierarquia do crime.
Por Bibiana
Dionísio Do G1 PR
As tatuagens nos corpos dos detentos das unidades
prisionais revelam o histórico criminoso de cada um e estabelece qual será a
hierarquia dentro da prisão. Feitas precariamente dentro das penitenciárias,
elas são grosseiras e revelam o crime cometido, o número de vítimas e, assim
como um DNA, diz quem é quem. É o que explica o perito da Polícia Científica do
Paraná Jorge Luíz Werzbitzki que há dez anos estuda a comunicação entre os
presos dentro do sistema carcerário do estado.
É uma relação de poder, estipulada a partir da tatuagem, que cria uma hierarquia para saber quem manda e quem obedece, inclusive, fora da cadeia. “A coisa funciona assim: ninguém numa cadeia pode ser mais do que é. Ao contrário da nossa sociedade que a pessoa compra um carro zero e mora em uma meia-água.
É uma relação de poder, estipulada a partir da tatuagem, que cria uma hierarquia para saber quem manda e quem obedece, inclusive, fora da cadeia. “A coisa funciona assim: ninguém numa cadeia pode ser mais do que é. Ao contrário da nossa sociedade que a pessoa compra um carro zero e mora em uma meia-água.
Se você modificar escondido essa tatuagem e eles descobrirem, é capaz de
arranquem com bisturi, com gilete, com estilete, se não te matarem”, diz
Werzbitzki.
O
Direito Revisto – Jan/15
Publicado
originalmente em: G1
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