Luiz Alberto Ibarra acaba de
iniciar a graduação na Fadergs, em Porto Alegre
Por Larissa
Roso
Dias antes do início do ano
letivo, Luiz Alberto Ibarra estava receoso com o retorno à rotina acadêmica,
experiência vivida uma única vez, mais de seis décadas antes.
– Eu nessa idade... Será que a gurizada vai me aceitar?
A mulher, Suely, tentava amenizar a ansiedade:
– Vai! Tu tá com a cabeça boa.
Depois de uma trajetória dedicada às tradições gaúchas e às atividades como agrônomo e jornalista, seu Luiz, 85 anos completados em fevereiro, decidiu que não poderia mais ignorar uma pendência antiga. Encorajado pelo exemplo de um amigo da mesma faixa etária, graduado havia pouco, buscou informações sobre o curso de Direito na Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), em Porto Alegre, no final do ano passado. Sonhava com a carreira desde da década de 1940, quando a vida acabou tomando um rumo distinto – fez amizade com um grupo de estudantes de Agronomia e enveredou por esse caminho. Trabalhou na Emater e no extinto Diário de Notícias. Com a aposentadoria, em 2000, viu-se inquieto nos dias de súbito ociosos, e o sonho dos tempos de moço voltou a ser considerado. Incentivado pela família, seu Luiz finalmente decidiu se matricular.
– Eu nessa idade... Será que a gurizada vai me aceitar?
A mulher, Suely, tentava amenizar a ansiedade:
– Vai! Tu tá com a cabeça boa.
Depois de uma trajetória dedicada às tradições gaúchas e às atividades como agrônomo e jornalista, seu Luiz, 85 anos completados em fevereiro, decidiu que não poderia mais ignorar uma pendência antiga. Encorajado pelo exemplo de um amigo da mesma faixa etária, graduado havia pouco, buscou informações sobre o curso de Direito na Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Fadergs), em Porto Alegre, no final do ano passado. Sonhava com a carreira desde da década de 1940, quando a vida acabou tomando um rumo distinto – fez amizade com um grupo de estudantes de Agronomia e enveredou por esse caminho. Trabalhou na Emater e no extinto Diário de Notícias. Com a aposentadoria, em 2000, viu-se inquieto nos dias de súbito ociosos, e o sonho dos tempos de moço voltou a ser considerado. Incentivado pela família, seu Luiz finalmente decidiu se matricular.
O
Direito Revisto – Mar/15
Publicado
originalmente em: Zh
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