Facebook, sua cama, uma hora a
mais no bar: tudo é mais interessante do que terminar o trabalho. E a culpa é
do seu cérebro, que não foi feito para se concentrar. Mas não se desespere. Com
algumas técnicas simples, dá para melhorar seu foco. Basta prestar atenção nas
próximas 8 páginas. (E essa já é a dica nº 1!)
Por Super Interessante
Edison não conseguia se
concentrar de jeito nenhum. Tinha sempre dois ou três empregos e passava o dia
indo de um para outro. Adorava trocar mensagens, e se acostumou a escrever
recados curtos e constantes, às vezes para mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Apesar de ser um cara mais inteligente do que a média, sofria quando precisava
ler um livro inteiro. Para completar, comia rápido e dormia pouco - e não
conseguia se dedicar ao casamento conturbado, por falta de tempo. Se
identificou? Claro, quem não tem esses problemas? Passar horas no twitter ou no
celular, correr de um lado para o outro e ter pouco tempo disponível para
tantas coisas que você tem que fazer são dramas que todo mundo enfrenta. Mas
esse não é um mal do nosso tempo. O rapaz da história aí em cima era ninguém
menos que Thomas Edison, o inventor da lâmpada. A década era a de 1870 e o
aparelho que ele usava para mandar e receber mensagens, um telégrafo. O relato,
que está em uma edição de 1910 do jornal New York Times, conta que quando
Edison finalmente percebeu que seu problema era falta de concentração, parou
tudo. Se fechou em seu escritório e se focou em um problema de cada vez. A
partir daí, produziu e patenteou mais de 2 mil invenções.
É verdade que tudo ao nosso redor serve para nos distrair. Que as ferramentas criadas para roubar o seu tempo estão cada vez mais interessantes. E que todos aqueles links na internet são muito mais legais do que o seu trabalho. Homens do tempo de Edison não tinham um celular que tocava ou recebia e-mails enquanto eles tentavam ler um livro - mas a luta humana pela concentração está longe de ser um problema moderno. Na verdade é bem mais antigo do que você imagina.
É verdade que tudo ao nosso redor serve para nos distrair. Que as ferramentas criadas para roubar o seu tempo estão cada vez mais interessantes. E que todos aqueles links na internet são muito mais legais do que o seu trabalho. Homens do tempo de Edison não tinham um celular que tocava ou recebia e-mails enquanto eles tentavam ler um livro - mas a luta humana pela concentração está longe de ser um problema moderno. Na verdade é bem mais antigo do que você imagina.
Respire fundo
Então vamos lá. Concentre-se. Você está conseguindo ler esse texto? Ótimo! Só podemos acreditar em você. Afinal, é difícil medir exatamente o quanto você está prestando atenção aqui. Não há nenhuma maneira científica de medir essa forma prolongada de atenção que nós chamamos de concentração. Isso porque ela não é tarefa de uma área específica, mas de um conjunto de sistemas que envolve o cérebro inteiro. O que a neurociência já sabe é que se trata de um processo de escolha do que é importante. Vamos entender na prática.
Então vamos lá. Concentre-se. Você está conseguindo ler esse texto? Ótimo! Só podemos acreditar em você. Afinal, é difícil medir exatamente o quanto você está prestando atenção aqui. Não há nenhuma maneira científica de medir essa forma prolongada de atenção que nós chamamos de concentração. Isso porque ela não é tarefa de uma área específica, mas de um conjunto de sistemas que envolve o cérebro inteiro. O que a neurociência já sabe é que se trata de um processo de escolha do que é importante. Vamos entender na prática.
O Direito Revisto – Mai/13
Publicado
originalmente em: Revista Super Interessante