Desenhos aleatórios são considerados, pelos psicólogos, uma linguagem do inconsciente capaz de revelar emoções e sentimentos nem sempre admitidos. Aprenda a interpretar o que seus rabiscos dizem sobre você
Texto:
Cristina Almeida
A
maioria das pessoas, explica a psicóloga italiana Evi Crotti, especialista em
comunicação não-verbal ,
estando ao telefone, numa reunião de trabalho, ou num momento de lazer, tende a
escrever ou esboçar desenhos sobre algum papel disponível à sua frente.
Essas manifestações gráficas são tão remotas quanto a história da humanidade,
pois, a partir do momento em que o homem conseguiu estruturar suas funções
perceptivas, imediatamente sentiu necessidade de deixar impressos os sinais sobre
a realidade que vivia. Essa é a razão por que “desenhar” é um impulso que
acompanha o homem ao longo de toda a sua vida. Rabiscar é uma prática que se
inicia na infância e se apresenta por desenhos pouco inteligíveis, chamados
garatuias. Para as crianças, essas imagens distorcidas e sem nexo se relacionam
com desejos,
necessidades
e emoções e são entendidas como um pedido de ajuda ao adulto, a fim de que ele
sinalize as melhores saídas para o grande desafio que é a vida. Para os
adultos, rabiscar é uma
espécie de regressão saudável e divertida , e funciona como uma válvula de
escape que traz leveza às tensões. A psicóloga explica o que o
seu desenho revela sobre você. Confira
Se você desenha... Reticulados (com aspecto de rede)
Exprime
uma mente lógica, que classifica tudo e coloca os sentimentos sob a contínua
crítica da razão.
...Quadrados ou cubos
Tem
uma tendência a ser muito organizado. Concreto, lógico e um pouco
perfeccionista, pode ser uma pessoa que enquadra tudo e, por isso, é perfeito
para atividades que exijam resultados.
...Espirais
Quando
as espirais começam do centro para a direção externa, significam extroversão e
necessidade de buscar reciprocidade e confirmação nos outros para pode
desenvolver em si as próprias potencialidades. Pode denotar dificuldade para
enfrentar mudanças repentinas.
O
Direito Revisto – Mar/14
Publicado
originalmente em: Viva Saúde
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